ONDE COMEÇOU:
Como é do conhecimento geral, no dia 02 de junho de 2015 foi comprovada a ocorrência de um foco de “mormo” numa propriedade localizada no Município de Rolante-RS. Uma égua morreu por causa da doença e um potro, filho daquela égua, foi sacrificado quando foi comprovada a presença da doença nele. Em razão desse episódio, o estado perdeu a condição de “livre da doença mormo” e, em consequência, todos os equinos para obterem a Guia de Transito Animal – GTA, deverão ser submetidos ao exame da doença e obter o resultado negativo. Permanecem as exigências do exame na anemia e da vacina da influenza.
SAIBA O QUE É A DOENÇA:
O mormo é uma doença infecto-contagiosa que acomete cavalos, mas também pode ser contraída pelos cães, gatos, bodes e até o homem. Esta enfermidade é conhecida a vários séculos e no ano de 1968 foi considerada extinta no Brasil. No entanto, estudos sorológicos realizados nos anos de 1999 e 2000 detectaram a presença da doença em alguns estados do país. Já nos Estados Unidos e na Europa, esta doença foi erradica; na África e Ásia frequentemente é diagnosticada.
A infecção por esta bactéria se dá através do contato com fluídos corporais dos animais doentes, como: pus, urina, secreção nasal e fezes. Este agente pode penetrar no organismo pela via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (através de alguma lesão), alcançando a circulação sanguínea e indo alojar-se em alguns órgãos, em especial, nos pulmões e fígado. Esta bactéria possui um período de incubação de aproximadamente 4 dias.
SINTOMAS DA DOENÇA:
Os sintomas apresentados pelos animais são: febre, prostração, fraqueza e anorexia; surgimento de pústulas na mucosa nasal que viram úlceras profundas que geram uma descarga purulenta, tornando-se sanguinolenta posteriormente; formação de abscessos nos linfonodos/">linfonodos, podendo comprometer o aparelho respiratório surgindo dispneia.
Já a forma crônica localiza-se na pele, fossas nasais, laringe, traqueia, pulmões (evolução mais lenta do que a aguda); a localização cutânea pode ser similar à aguda, no entanto mais branda.
O CONTROLE DO MORMO:
O controle do mormo é baseado no isolamento da área que contém animais doentes, sacrifício destes animais positivos, isolamento e reteste dos suspeitos, cremação dos corpos dos infectados, desinfecção das instalações e todo o material que entrou em contato com os doentes. Deve também ser feito um rigoroso controle do trânsito de animais entre os estados e internacionalmente, com apresentação de resultados negativos de testes realizados até, no máximo, 15 dias antes do embarque dos animais.
A RESPEITO DA DOENÇA:
1. Ela não possui cura;
2. Ela pode atingir os seres humanos;
3. O tempo de incubação pode chegar a seis meses.
SOBRE A REALIZAÇÃO DO EXAME:
1. Não há, por enquanto, laboratório no RS apto a realizar o exame. A SEAPA está empenhada em apressar a habilitação de no mínimo um laboratório no RS;
2. Os exames são realizados nos estados do Paraná, são Paulo e Rio de Janeiro;
3. A coleta de material (soro) para enviar para exame pode ser feita por veterinário cadastrado junto à SEAPA, para isso devem procurar as inspetorias veterinárias e preencher as condições definidas;
4. O exame tem validade por 60 dias
CIDADES QUE CANCELARAM O DESFILE:
Bagé, Quarai, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Piratini e Júlio de Castilhos.
Vices-presidentes do MTG e da FCG debateram na secretaria da Agricultura a questão do Mormo
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